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TV Viçosa exibe videodanças

A partir de fevereiro, a TV Viçosa passa a exibir na grade de programação uma série inédita de Videodanças da Cia. Mosaico. As produções são fruto de laboratórios de criação, coreografias, espetáculos, ecoperformances e performances que exploram estratégias, poéticas, metodologias e propostas artísticas diversas.

A Cia. Mosaico de Dança Contemporânea está vinculada ao projeto de pesquisa transdisciplinar do Departamento de Dança da UFV, sob coordenação da Professora Alba Vieira, e com participação de estudantes de graduação e pós graduação.

Confira as sinopses dos vídeodanças:

Libertas Quae Sera Tambem: gravado em outubro de 2017 na Praça da Liberdade em Belo Horizonte, incita várias discussões incluindo corpo em suas relações poético-espaciais, espaço urbano, liberdade artística, o que define arte, e aonde está a arte.

Abar I: produzido a partir de uma ecoperformance na represa da UFV, promove reflexões sobre a questão hídrica, incluindo a contaminação de rios, e a escassez e o desperdício de água.

Hospiciu: propõe reflexões sobre o lixo que é ou deveria ser devidamente descartado, e o que pode ser material reciclável.

É o progresso né: gravado durante a pavimentação da Rodovia Batista Miranda em Minas Gerais, o que gerou controvérsias pelo desmatamento, desaterro e aumento do tráfego de veículos dentro do campus da UFV, no trecho daquela rodovia até a BR 120.

Margo e Karvo: gravado na comunidade Quilambola dos Kalungas, na Chapada do Veadeiros, em Goiás. Revela a busca da artista, Alba Vieira, em chamar a atenção para os desafios enfrentados por comunidades marginalizadas social, etnica, econômica e politicamente.

Tetralogia Xaxá: explora o espaço pouco conhecido da Casa da Dendrologia, uma antiga fazenda que passou por um longo período de reforma para abrigar atividades acadêmicas da UFV. As performances feitas em diferentes épocas da reforma chamam a atenção para a preservação do patrimônio público.

Masom: gravado na Cachoeira da Fumaça na Chapada Diamantina na Bahia, problematiza o excesso de imagens a que somos expostos na sociedade contemporânea. O vídeodança revela muito mais imagens da sombra da performer que de seu corpo.

Ói o trem: gravado na Antiga Estação de Trem de Viçosa, um marco histórico e cultural da cidade, reflete sobre a passagem da vida, do tempo e das pessoas.

Kuhin: gravado na aldeia Krahô (Kraolândia, Tocantis) e no estúdio da TV Viçosa em 2017. Incita reflexões sobre problemas ambientais, econômicos, políticos, históricos, sociais dos ameríndios do nosso país.

A Mente que se Abre: feito na Casa do Grupo de Agroecologia e Agricultura orgânica (GAO) da UFV, chama a atenção para o estado em que a casa se encontrava: com paredes derrubadas, janelas sem vidros, sem portas. Em uma das poucas paredes ainda em pé da casa, uma frase escrita: A mente que se abre.

Autor: Fratevi
Fonte: Cia. Mosaico de Dança Contemporânea

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